«Sou docente do grupo de Educação Física e leciono há cerca de 28
anos, estando atualmente posicionado no 8º Escalão do ECD (já poderia
estar no 9º, não fosse o ‘congelamento’ de carreiras, que pelos vistos,
se mantém, pelo menos, mais um ano, segundo o OE 2015 previsto, o que
seria, naturalmente, de prever, face à ‘nova moda de conjugação verbal’ –
‘manterá’). Começo por referir isto, apenas para lhe ‘reforçar’, que
sou um docente com larga experiência no ensino e, no meu caso
particular, com larga experiência paralela no ‘mundo do Desporto’, mais
que suficiente para credibilizar a minha função, enquanto docente da
disciplina de Educação Física no contexto escolar. Poderia acrescentar,
que para além de uma licenciatura em Educação Física (cinco anos de
licenciatura, mais dois anos de Profissionalização em Serviço, para quem
saiba, ainda, o que isso é…) numa das mais prestigiadas universidades
em Portugal (nos idos anos 80), fiz, entretanto, um ‘verdadeiro’
(desculpe o adjetivo, mas é apenas, uma vez mais para ‘reforçar algo’…)
Curso de Mestrado em Ciências do Desporto (com 2 anos de duração) e um
Curso de Doutoramento na mesma área (com 4 anos de duração). Ou seja,
para além de toda uma extensa experiência profissional, quer ao nível do
ensino (onde ocupei, durante estes 28 anos de serviço docente, ‘quase’
todos os cargos possíveis no universo escolar: Docente,
Representante/Delegado de Grupo Disciplinar, Diretor de Instalações,
Diretor de Turma, Coordenador de Departamento, Coordenador de Diretores
de Turma, Coordenação dos Cursos de Ofertas Qualificantes, Assessor de
uma Direção Executiva e Subdiretor de um Agrupamento de Escolas… Só não
cheguei a exercer, portanto, a função de Diretor…), quer ao nível do
Desporto (preferia não mencionar o meu ‘percurso’ neste âmbito, pois
para além de extenso, implicaria mencionar algumas entidades que
representei, as quais preferia manter no anonimato, apenas por uma
questão de ética), penso ter realizado, paralelamente, ao meu desempenho
profissional todo um conjunto de formações académicas e outras que
vieram, de facto, enriquecer-me, quer enquanto pessoa/indivíduo, quer
enquanto profissional.
Creio que possa imaginar, com que custos pessoais realizei todo este
percurso. Poderia, ainda, acrescentar que, pelo meio, fui realizando
umas quantas (duas para ser mais preciso) ‘pós-graduações’ na área da
Educação, apenas, para me manter ‘atualizado’ quanto a alguns aspetos
mais pertinentes, como por exemplo, uma das que realizei sobre
‘Avaliação Educacional’, aquando da ‘avalanche’ de todo o processo de
avaliação (docente e institucional), ou seja, tal como referiu o
filósofo José Gil, quando demos início ao período de ‘avaliocracia’.
Bem, mas poderá parecer que lhe venho falar do meu ‘ego’, ou do meu
currículo pessoal. Não, de modo algum. Como lhe comecei por referir,
pretendia apenas introduzir ‘aquilo’ que verdadeiramente pretendo
partilhar consigo e, se porventura entender, talvez pudesse ‘trabalhar’
melhor o meu texto (pois reconheço-lhe toda a autoridade/legitimidade e,
sobretudo, competência para o fazer) e partilhar o ‘essencial’ com os
demais colegas no seu blogue, pois, e ainda que não seja essa a minha
principal pretensão, não tenho ‘meios de passar uma mensagem’, a qual
gostaria, pelo menos, servisse de apoio à vossa/nossa manifestação: “Nem
mais um dia sem aulas”.
De facto, o que pretendo evidenciar, é que este ‘Estado’ em que
vivemos (o português mesmo) tornou-se, na minha humilde opinião, num
verdadeiro ‘triturador’ (no sentido de destruidor) de profissões, de
carreiras, de ambições; diria mesmo de sonhos e de vidas. Apresentei,
portanto, o meu caso pessoal, para que se perceba como um ‘técnico
altamente qualificado’ e cidadão cumpridor dos seus deveres é, ou tem
vindo a ser ‘tratado’ pelo seu ‘patrão’, tal como acredito, o mesmo se
passará com milhares de outros colegas e cidadãos por esse país fora.
A verdade é que aos 53 anos de idade (um ‘jovem’, portanto…), para
além de estar cansado física e intelectualmente de trabalhar/estudar,
estou, sobretudo, esgotado e sinto-me completamente impotente para dar
mais uma oportunidade que seja aos neoliberalistas que ‘desgovernam’
este nosso país. Reforço, não estou ‘desiludido’ com o meu país, pois
esse não tem ‘culpa’ de nada. Foquemo-nos no essencial, na ‘raiz’ do(s)
problema(s)…
Foi nesse contexto que decidi aderir em dezembro de 2013 a um
‘suposto’ Programa de Rescisões por Mútuo Acordo (PRMA) lançado pelo
atual executivo e sobre o qual não pretendo aqui debruçar-me, pois foi
mais um processo tão ‘mau’, tão ridiculamente ‘manipulativo’ de pessoas
(que também são profissionais) tão já de si fragilizadas, cansadas, que
seria, uma vez mais ‘pregar aos peixes’ – Sim, fui um dos contemplados
com um ‘leviano mail’ transmitido pelo meu atual Diretor de Agrupamento a
agradecer ter aderido ao referido processo e pouco mais…
E aqui, começo por questionar: Será que só ‘alguns’ de nós conseguem
perceber o ‘maquiavelismo’ com que os nossos governantes conseguem
‘levar a água ao seu moinho’ (neste caso, talvez fosse melhor dizer: “o
dinheiro ao bolso certo”)?
Estaremos todos, de facto, ‘adormecidos’? ‘Entorpecidos’ acredito que
sim, mas gostaria de acreditar que existe por aí, ainda alguma réstia
de ‘inteligência’, de caráter, de dignidade, de coragem (perdoem-me a
afirmação, pois não pretendo imiscuir-me da mesma, de modo algum…).
Em 28 anos ao serviço do MEC, como hão de imaginar, vi-me envolvido
em múltiplas ‘trapalhadas’ e a uma cada vez mais estrategicamente
‘elaborada’ burocratização do sistema. Ver-me, uma vez mais, enganado,
neste ‘desejado’ final de carreira antecipada (processo de adesão ao
PRMA) e, como se não bastasse, assistir a um total ‘desrespeito’ por
milhares de colegas, cidadãos e profissionais num ‘elaboradíssimo’ (com
requintes de uma total ‘frieza’ digna de um qualquer psicopata) processo
de ‘recrutamento’ de docentes, pondo em causa o normal funcionamento de
uma instituição tão ‘grande’ como é a do Ensino/Educação e a de
milhares de alunos e famílias, deixou-me, de vez, com vontade de também
eu começar a fazer ‘algo diferente’ por este meu país e deixar, qual
‘Calimero’, de me lamuriar de forma mais recatada (em privado) e
respeitosa (pois é disso que também se trata, não fosse eu um docente).
Caro Paulo Guinote, o que lhe posso ‘dizer’, então…
Estava de saída (parafraseando alguém, ‘estarei de saída’…) deste
‘sistema ignóbil’ e vi-me, de repente, de novo ‘engolido’ por ele. Mas
antes de sair (e acredite que ‘sairei’, de uma forma ou de outra, pois
basta de ser menosprezado, desrespeitado e ‘empurrado’ para fora…), se
me permite, é hora de ‘vomitar’ alguma coisa, pois de tão ‘indigesto’,
não há quem aguente…
Passarei, então, ao verdadeiro assunto que me trás até si, que tal
como referi em subtítulo, resultou de uma reflexão após uma entrevista
que li de Noam Chomsky há algum tempo a esta parte e que me parece ser
esclarecedora (no mínimo) para quem pretenda ‘perceber’ um pouco as
razões para este ‘Estado’ – da Educação e de um país…
Então,
Gostaria de começar por ir, desde já, ao cerne da questão:
Tudo não passa, afinal, de um grande negócio!
Tal como temos vindo a observar nas grandes empresas, o nosso
ministério, aquilo que pretende é passar a fazer uma espécie de
‘contratação de empregados temporais’, empregados sem qualquer tipo de
direitos sociais, com o único objetivo de reduzir os custos laborais,
incrementando, desse modo, um total ‘servilismo laboral’.
Ou seja, estamos perante a transformação da Educação num ‘modus’
empresarial, através de um ‘assalto’ neoliberal (que já nem precisa de
estar/ser camuflado), tendo como principal intenção manter, a custos
cada vez mais baixos, o ‘sistema’, e assegurando-se, em simultâneo, de
que os ‘funcionários’ permaneçam dóceis e obedientes; e que melhor forma
de o conseguir fazer, através de trabalho precário temporal…
Segundo Noam Chomsky, a ideia fundamental deste ‘movimento
neoliberal’ é dividir a sociedade em dois grupos. A um deles, Chomsky
chama-lhe de ‘plutocratas’, os quais não são mais do que uma pequena
elite dominante da riqueza global, a qual se encontra, sobretudo
concentrada nos EUA. O outro grupo, não é mais que todo o resto da
população mundial, ‘gentes’ (como nós…) que vivem uma ‘existência’
precária (ou ainda acham que não?).
E Chomsky dá-nos o exemplo real de tudo isto, lembrando-nos o
discurso de Alan Greenspan, perante o Congresso americano em 1997, sobre
as maravilhas da economia que dirigia. Greenspan disse muito claramente
que uma das bases do seu êxito económico era que estava a impor o que
ele mesmo chamou “uma maior insegurança nos trabalhadores”. Se
os trabalhadores estão mais inseguros, isso é muito ‘bom’ para a
sociedade, porque se os trabalhadores estão inseguros, não exigirão
aumentos salariais, não realizarão greves, não reclamarão direitos
sociais – servirão apenas os seus ‘amos’ passivamente. E imaginam como
isto possa ser ótimo para a ‘saúde económica’ das grandes empresas. Se
não acreditam nas minhas ‘palavras’, pelo menos, seria bom que
acreditassem nas de Greenspan, pois ele (ou o que ele ‘representa’), de
facto, tem muito mais ‘poder’ do que qualquer um de nós…
Pois, então, a agenda destes ‘senhores’ não é mais do que arranjar
formas de criarem uma maior insegurança no mundo laboral; em nós, não é
assim?
E como o têm vindo a fazer?
Simples, essencialmente, deixaram de nos garantir a empregabilidade,
mantêm-nos pendentes, ou dependentes de um fio que a qualquer momento
podem a seu belo prazer cortar e, adicionalmente, de maneira que
continuemos de boca calada, aceitando os salários cada vez mais baixos e
‘demos graças a Deus’ (como tenho ouvido tanto por aí dizer…) por ter
um emprego… E ainda nos dizem que é só por mais um ano… Corrijo, ‘será’…
Pois, caros colegas, é desta forma que se conseguem sociedades mais eficientes e que a economia (as empresas) ‘ganha(m) saúde’.
Mas este é apenas um dos aspetos, ou ‘pormenores’ deste ‘assalto neoliberal’, se não reparem:
Já se deram conta, de certeza, que temos vindo a observar,
paralelamente a esta precariedade laboral, a uma certa ‘burocratização’
do sistema’ Parece-me que sim, pois vejo grande parte dos nossos colegas
queixarem-se sistematicamente disso. De facto, esta é outra estratégia
‘complementar’ – o aumento dos níveis administrativos e burocráticos. E é
muito simples, meus caros – se queremos ‘controlar a populaça’, temos
de dispor de uma força administrativa que o faça. Se formos fazer uma
análise minuciosa, percebemos que ao invés da ‘propaganda’ que proclama
uma redução de funcionários públicos (a tal ‘massa administrativa’),
verifica-se uma cada vez maior estratificação administrativa e económica
muito útil para o necessário controlo e dominação do sistema e das
pessoas. Ainda têm dúvidas? Observem no nosso MEC (apesar de alguém ter
referido há algum tempo a esta parte que haveria de ‘implodir’ –
corrijo, de novo, haverá…) as numerosas estruturas administrativas e de
gestão de pessoal e de recursos, e que sobressaem quando alguma
‘trapalhada é lançada’ e, vem-se a perceber, não se sabe muito bem de
onde veio, quem foi, de facto, o responsável e, se necessário, em último
caso, demite-se um qualquer ‘diretor’ de um desses
‘departamentos/gabinetes/direções’, o que lhe quiserem chamar… E quando
se liga para ‘lá’, a tentar solicitar uma explicação (minimamente
‘justificada’) sobre um qualquer assunto específico (quantos colegas não
terão ligado, neste últimos dias, sobre esta ‘trapalhada’ das
colocações e das BCE’s e outras que tais…) e ninguém sabe ‘muito bem’
sobre o assunto e remete-nos para uma outra ‘extensão’, que por vezes,
incrível, contradiz a opinião anterior… Não me digam que tal nunca vos
aconteceu?
Pois, é uma ‘pesada e intricada’ máquina burocrática…
Mas creio que sabem, por exemplo, que esta não é mais que uma simples
prática de negócio que poderemos encontrar nas empresas privadas. Por
acaso nunca ligaram para um banco, ou para alguma seguradora, ou empresa
de telecomunicações para tentarem resolverem algum assunto que vos
‘incomodasse’? O que se passa normalmente, nesses casos? Pois, fazemos
uma chamada, a maior parte das vezes, somos atendidos por um atendedor
de chamadas automático, por vezes com mensagens pré-gravadas, que depois
de uma ‘lenga-lenga’ de boas vindas e de instruções vagas nos remetem
para um ‘menu’. Se por acaso, acertamos na opção certa, talvez
consigamos ouvir uma voz ‘humana’, à qual temos de explicar, com muita
dificuldade e paciência (pois parece que não sabe nada do que se trata),
o que nos levou a efetuar aquela chamada.
É a este ‘procedimento’ que os economistas chamam de ‘eficiência’.
Com este ‘modelo’ de gestão, reduzem-se os custos laborais
(aumentando-nos os nossos) e, adicionalmente, ‘transfere-se a instrução’
aos diversos estratos administrativos, melhorando, assim, a disciplina e
o controlo…
Caros colegas, não estamos mais do que perante ‘técnicas altamente
doutrinárias’. Ao permanecerem ‘ocultas’ as responsabilidades, sem
rosto, portanto, não se está mais do que a ‘lançar-nos a dúvida’.
Quantas vezes se sentiram, nestas e noutras situações tremendamente
impotentes? Incrédulos até? A dúvida é uma ótima ‘arma’ para estes
‘senhores’, ainda por cima, quando ‘acompanhados’ de leis perfeitamente
‘desenhadas’ para que ninguém possa ‘sair delas’ (a não ser aqueles
mesmos que as ‘desenharam’…). Chomsky chama-lhes “técnicas de disciplinamento, de doutrinamento e de controlo”,
as quais ‘cortam’ o nosso contacto com os verdadeiros responsáveis, tal
como se passa numa grande organização em que os
trabalhadores/funcionários têm de ser disciplinados e obedientes,
evitando que desempenhem qualquer papel na produção ou determinação do
funcionamento da mesma, pois isso deverá ser responsabilidade exclusiva
dos ‘executivos’.
Ainda não tive a oportunidade de afirmar, mas aproveito, agora, para
deixar muito claro que as ‘ideias’ que procuro aqui expressar, a partir
do pensamento de Noam Chomsky, não são, de modo algum, ideias de
‘esquerda’ (ou de qualquer outra ‘banda’). Basta lerem, por exemplo,
John Stuart Mill, uma figura fundamental da tradição liberal clássica, e
verão que ele já defendia que os postos de trabalho deviam ser geridos e
controlados pelas pessoas que trabalham neles. A isso chama-se,
simplesmente, liberdade e democracia (John Stuart Mill, “Principles of Political Economy”,
4: 7). Ou se, porventura, lerem John Dewey, um filósofo social do
século XX, notarão que também ele não só defendia já uma educação
direcionada para a independência criativa, mas também, por um controlo
da indústria pelos próprios trabalhadores; aquilo a que ele chamava de “democracia industrial”.
Já dizia Dewey em 1931, que enquanto as instituições cruciais da
sociedade – produção, comércio, transportes, meios de comunicação, etc. –
não estiverem debaixo do controle democrático, a “política será a sombra projetada no conjunto da sociedade por uma grande empresa” (John Dewey, “The Need for a New Party”).
Esta ideia é, portanto, do mais elementar que possamos imaginar e tem
raízes profundas já na história do liberalismo clássico.
Assim, penso que deveremos deixar-nos, de vez, de ‘divisões’
ideológicas e/ou partidárias e ‘deitar mãos’ ao trabalho, pois há muito
para ‘refazer’ na nossa sociedade (país). Estamos ainda a tempo de
contrariar a tentativa de assalto deste ‘modelo de negócio’ que nos
querem impor, em todos os aspetos da nossa vida quotidiana (e nem vale a
pena falarmos aqui na ‘próxima – eu diria já – privatização do ensino’,
tal como aconteceu, ou tem vindo a acontecer com a Saúde).
Termino com mais um ‘falso’ conceito que nos têm vindo a lançar
ultimamente. Não sei se já se aperceberam, mas falam-nos muito em
‘flexibilidade’. É talvez das palavras mais propaladas ultimamente no
nosso país. Não é, também, por acaso…
É que parte da chamada ‘reforma laboral’ com que temos vindo a ser
‘bombardeados’, consiste, simplesmente, em tornar mais ‘flexível’ o
trabalho, em facilitar a contratação e, sobretudo, o despedimento das
pessoas. Ora, isto não é mais do que assegurar a maximização do
benefício e do controlo. Supunha-se que a ‘flexibilização’ seria uma
‘coisa boa’, mas parece que não é mais do que uma ‘má tradução’ de maior
insegurança para todos.
Se não vejamos: ‘falam-nos’ insistentemente, por exemplo, que o MEC
tem de reduzir o número de docentes, face ao cada vez menor número de
alunos que se verifica por esse país fora. Pergunto: Porque temos de
aceitar esta estratégia de ‘insegurança’, com a ‘pressão’ constante
sobre a redução do número horários/turmas em face da redução demográfica
(real)? Não haverá, por acaso, outras formas de nos podermos ‘ajustar’ a
esta variação demográfica, para além desta que nos querem impor à
força?
É que, caros colegas, esta ideia de que o trabalho deve submeter-se
às condições da ‘flexibilidade’, não é mais do que outra técnica
corrente de controlo e dominação. Se não, porque não demitem/despedem
também os quadros dirigentes/superiores (aqueles que estão ‘alapados’ ao
poder e aos centros de decisão) se, também, para eles se verifica uma
redução substancial de serviço/responsabilidades? Para que servem eles,
num país que vê cada vez mais reduzida a sua ‘máquina administrativa’?
Se o trabalho tem que ser ‘flexível’, porque não se passa o mesmo com a
‘gestão executiva’?[...]»
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